terça-feira, 12 de outubro de 2010

Temporal em Bela-Vista de Goiás

André Lopes 15:56




Temporal causa destruição em Bela

Vista de Goiás

Chuva e vento fortes derrubaram árvores e postes na terça-feira (5).
Internauta registrou estragos na manhã desta quarta-feira (6).

Pedro Henrique MagalhãesInternauta, Bela Vista de Goiás, GO

No fim da tarde de terça-feira (5) a cidade de Bela Vista de Goiás, a 45 quilômetros de Goiânia, sofreu grande destruição devido a chuva e ventos fortes. O temporal que durou cerca de 40 minutos foi o suficiente para destelhar casas e derrubar árvores por toda a cidade.
Árvores e postes foram derrubados pelo vento em Bela Vista de Goiás.Árvores e postes foram derrubados pelo vento em Bela Vista de Goiás. (Foto: Pedro Henrique Magalhães/VC no G1)
Apesar da destruição, não há relatos sobre feridos. Por motivos de segurança, grande parte da cidade ficou sem energia elétrica a qual foi desligada por motivos de segurança. Durante à noite, equipes da Companhia Energética de Goiás (CELG) e da prefeitura municipal trabalhavam para amenizar o caos.
Durante a chuva,  tronco caiu sobre automóvel.Durante a chuva, tronco caiu sobre automóvel. (Foto: Pedro Henrique Magalhães/VC no G1)
Árvore foi arrancada do chão pela raiz.Árvore foi arrancada do chão pela raiz. (Foto: Pedro Henrique Magalhães/VC no G1)

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sábado, 13 de fevereiro de 2010

Redes Sociais: Relevante ou não?

André Lopes 14:53

O uso das redes sociais no ambiente profissional ainda divide opiniões. Alguns alegam que a utilização dessas ferramentas provoca perda na produtividade do profissional. Já outros enxergam nas redes de relacionamento uma forma de ampliar setores da empresa, turbinar a inteligência organizacional e utilizá-las como eficiente instrumento de trabalho.

Uma recente pesquisa divulgada pela Manpower, multinacional especializada em recursos humanos, revelou que as empresas brasileiras são as que mais exercem controle sobre o uso de mídias sociais no trabalho pelo mundo.

De acordo com o estudo, 55% das companhias do Brasil têm alguma política nesse sentido, contra apenas 20% da média global. Outro dado revelado na pesquisa apontou o setor de finanças como à área que mais controla os empregados (81%), seguido de transportes (65%) e administração pública e educação (58%).

Entre os fatores mais apontados pelos recrutadores entrevistados na pesquisa que se posicionaram contra o uso dessas ferramentas no ambiente profissional, estão: resguardar a reputação da empresa, proteção das informações confidenciais das companhias e, escolhido como a principal razão, a perda de produtividade entre os funcionários.

Redes complicadas


Há casos extremos que esse problema com o uso de redes sociais no trabalho pode levar até à demissão do funcionário. Uma dessas situações aconteceu na empresa de Antônio Carroça, gerente de negócios industriais. Ele não viu outra alternativa ao constatar o prejuízo na realização das tarefas. “Tive que bloquear nas máquinas da minha recepcionista e secretária o uso das redes sociais, devido à utilização de Orkut, MSN e Youtube por muito tempo durante o dia. A consequência é que, toda vez que pedia algo, demoravam uma semana para fazer. Mesmo depois de bloqueadas as máquinas, uma delas foi lá e removeu a trava. Demiti na mesma hora”, diz o gerente.

Liberar o uso das redes sociais com responsabilidade foi até uma das tentativas na empresa de tecnologia de informação dirigida pelo empresário Robert Roman. Porém, em pouco tempo, a tentativa do uso consciente das redes de relacionamento não obteve o sucesso esperado.

“Algumas pessoas da nossa equipe de conteúdo dos portais deixam de atualizá-lo, ou o atualizam de qualquer forma, com erros crassos de português, ou mesmo frases que não fazem nenhum sentido, para que sobre mais tempo para conversar com amigos no MSN, acompanhar o Twitter de uma celebridade, ou ver o que mudou em seu facebook, ou Orkut”. “Hoje em dia, apenas a área de vendas tem acesso ao MSN e algumas pessoas das outras áreas têm acesso vigiado às redes sociais”, comenta o empresário.

Fonte de renda e até de motivação

Por outro lado, a utilização da rede social no trabalho, em muitas organizações, abre um leque de oportunidades comerciais para a empresa e pode, de quebra, servir como forma de motivar os funcionários. Pedro Guimarães, diretor comercial da Manpower no Brasil, afirma que, em boa parte das empresas, as políticas para mídias sociais ainda estão focadas no gerenciamento de riscos, e não na maneira como as organizações podem aproveitar essas ferramentas em benefício dos empregados e do negócio.

O publicitário Edson Gatto, por exemplo, só tem a comemorar: “100% dos contratos fechados são graças ao uso e presença de Orkut, Blog, Twitter e e-mail na empresa. Por exemplo, fechei um contrato com o SENAC para todo o ano de 2010 devido ao disparo de um e-mail que fiz através do orkut no final do ano passado”, comenta Edson.


Já o consultor Lourival Karsten relata ter trabalhado tanto para empresas onde as redes sociais são totalmente liberadas e também em empresas em que existem inúmeras restrições. “O que pude observar é que nas empresas em que as redes sociais estão liberadas, o pessoal é bem mais antenado e as discussões - muitas vezes entre colegas da mesma sala, mas através dos computadores - são bem mais animadas. Quanto à produtividade, não consegui vinculá-la a uma ou outra forma de acesso à informação, pois normalmente está associada a muitos outros fatores”, informa o consultor.


A utilização consciente das redes de relacionamento no ambiente de trabalho não deve passar apenas pela responsabilidade do profissional, mas, principalmente, pela forma como a empresa transmite sua visão e princípios corporativos. “Se existir uma noção compartilhada de que todos estão no mesmo barco e compartilham objetivos comuns, o uso das redes sociais e de ferramentas digitais como o MSN pode impulsionar a organização a um patamar superior”. “Em nossa empresa, muitas ideias nasceram a partir da interação em diversas comunidades virtuais, algumas das quais sem nada a ver com o nosso negócio”. “Além disso, não podemos esquecer do fator relacionamento. Temos construído relações riquíssimas através do uso de mensageiros instantâneos e da participação em redes como Orkut e Twitter”.


E você? O que acha sobre o uso das redes sociais no ambiente profissional? Deixe seu comentário.

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Crianças na internet: para escapar do abuso, a palavra-chave é disciplina

André Lopes 13:31

Segundo um levantamento do Ibope Nielsen, encomendado pelo jornal Valor Econômico, e divulgado no início deste mês, 14% dos internautas que acessaram a internet no Brasil em dezembro eram crianças entre 2 e 11 anos. Em números absolutos, a porcentagem representa 4 milhões de internautas mirins. Há 10 anos, as crianças representavam 6% dos internautas que acessavam a internet.
A pesquisa levantou outros dados interessantes: mais da metade destas crianças acessaram ao menos uma loja virtual ao navegar, 15% das visitas a sites de jogos são feitos por crianças e elas representam 10% das visitas ao popular site de relacionamento Orkut.
O acesso livre à internet nesta idade preocupa os pais - e não sem razão. A rede deixa as crianças expostas a crimes que vão de uma simples fraude à pedofilia. Isso sem contar que o excesso de tempo passado em frente ao computador tira a criança de outras atividades recomendáveis, como brincar com colegas, exercitar-se ou conviver com a família.
Sueli Caramello Uliano, pedagoga e Mestra em Letras pela Universidade de São Paulo, é Presidente do Conselho da ONG Família Viva - e também mãe de família. Para ela, o primeiro problema da internet é o vício. "O tempo passa enquanto estamos navegando e nem nos damos conta. Qualquer pessoa, criança ou adulto, corre o risco de não conseguir desligar-se do computador", diz.
Para escapar desta cilada, a palavra-chave é disciplina. Em termos práticos, isso significa estabelecer um horário para uso da internet e respeitá-lo, além de instalar filtros de segurança para limitar o acesso a sites impróprios. "Também é prudente ter o computador num local de circulação e não dentro do quarto, onde uma criança ou um adolescente podem acessar sites inconvenientes e perigosos", recomenda.
Há quem defenda atitudes mais radicais, como Valdemar Setzer, professor titular do Departamento de Ciências da Computação no Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo, que acredita que o uso de computadores por crianças menores de 16 ou 17 anos é um "crime contra a infância". Em artigo citado em seu website, ele declara: "Senhores e senhoras, internet não é para crianças e jovens. Ela exige uma maturidade fantástica, pois senão o seu usuario vai perder uma enormidade de tempo navegando indisciplinadamente (...) por águas muitas vezes sujas e que não levam a lugar nenhum".
Por outro lado, a rede é uma poderosa ferramenta de comunicação, pesquisa e está cada vez mais presente no dia a dia. "A internet aproxima as pessoas e permite amizades à distância", pontua Sueli. O ideal é sempre supervisionar o acesso da criança à rede.

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